quinta-feira, 20 de outubro de 2011

As Pessoas e o Poder

Alguém já disse: quer saber o quanto alguém é seu amigo? Então dê-lhe poder. Eu nunca fui de ter muitos amigos. Poder então, tenho nenhum. Vai ver que é por isso que eu não me sinto dona das pessoas. Encaro meus amigos como presentes plantados para colorir minha vida. São flores raras, peculiares, singulares, únicas e não passa no meu coração a ideia de entristecê-las. Frustrar seus sonhos? Jamais! Como diria Pedro Mariano "isso é pura traição" e eu concordo.
A escolha dos meus amigos sempre se deu por afinidade e, tendo eu os pensamentos e princípios acima, acreditava estar segura. Pensei que seria protegida pelo meu jardim caso alguma força quisesse me roubar o sorriso. Ledo engano... Um dos meus botões se tornou Rosa, foi coroada e poder lhe subiu  à cabeça junto com a coroa. Num de seus mandatos, um espinho maior que os outros machucou meu coração. Tanto que uma parte dele está perdidamente triste porque teve o sonho dilacerado por caprichos alheios.
Meu sonho perdido disse-me ontem que está vivendo tristemente preso na corte da Rainha. 

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